sexta-feira, 29 de junho de 2012

Tempo

Tudo errado
Tudo certo, talvez
O tempo mais uma vez
É o senhor das promessas mal feitas
O terror das contradições
O doutor das indiferenças
A cura do nada
O tempo não passa pra quem sente dor
Pra quem tem amor e merece o respeito
De quem a despeito recebe o desleixo
Como gratidão
Não há mão...
Não há quem levante
Nem agora nem antes
O que em instantes desaba no chão.